"Pra mim movimento Bear é uma contra-cultura gay.
Aqueles gays que vão na contra-mão dos esterótipos.
Orgulhosos de mais para se encaixarem num padrão.
Carentes o suficiente para criarem um grupo próprio para buscarem uma aceitação coletiva"
Essa é a opinião de de um leitor que ilustra de uma maneira mais ácida a questão da identificação e formação de grupos Bears. Ainda que esse leitor seja um Urso, o que ele parece dizer é que a identificação do urso, a valorização desse padrão de beleza não-convencional, a formação dos grupos fechados e os becos, funcionam como um elemento de auto-afirmação, uma negação dos padrões convencionais e uma procura de aceitação com pessoas que pensam iguais.
Orgulho, sim, talvez, pois se estivéssemos presentes em lugares gays mais populares, talvez, não fôssemos percebidos ou desejados e também o lugar e as pessoas poderiam não nos agradar.
Carentes, pois precisamos e queremos ser amados e viver a nossa sexualidade normalmente como todos vivem e por isso nos cercamos somente de gente que nos agrada.
Concordo com o leitor quando define o movimento Bear como uma contra-cultura, pois esse é o objetivo desde o principio do movimento, que no começo era mais intelectualizado e cheio de idéias. Pois com ele apresentavam-se como gays ao mundo muitos intelectuais e homens machões.
Agora o movimento é mais popular mas não podemos desconsiderar que é um movimento que não se baseia somente na aparência física, mas também como porta de aceitação de muitos homosssexuais em relação a sua sexualidade, como também a muitos heteros na maneira perceber a homossexualidade.
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Wooof!
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