sábado, 12 de novembro de 2011

O Caçador - Garganta


Garganta




Rang buscava sexo de uma maneira desesperada e não havia quem não o queria. Tinha um corpo legal, rosto bonito, jeito de homem, papo de menino bonzinho.

Depois da transa com o ursinho musculoso o caçador traçou um madurão de 47 anos e um gordinho passivo até a morte. Rang transou 3 vezes em um mesmo dia com pessoas diferentes.

O caçador não transava com quem quisesse, mas sim com quem estivesse disponível.

Mas, depois disso, ficou uma semana toda sem vontade de se quer pensar em sexo, começou  a ler 30 livros na biblioteca onde trabalhava, mas não terminou nenhum.

No sábado, depois de ter limpado o quarto e lavado as poucas roupas, se sentia sozinho. Era seis horas e o quarto já estava escuro.

Resolveu comer qualquer coisa fora de casa, mas no caminhou mudou os planos e caminhou até um parque perto de sua casa. No parque havia um caminho isolado que um dia Basco havia recomendado a ele que nunca se aproximasse.

Lá foi o caçador arriscar-se no caminho escuro.

Não havia nenhuma iluminação no caminho que Basco havia proibido que se aproximasse, as luzes viam de predios que ficavam longe as arvores eram grossas, sempre parecia que havia alguém parado, pronto a lhe fazer algo.

Mas mesmo com medo o caçador continuou.

Dez passos foram suficiente para perceber que não estava sozinho e não era o único que se arriscava a procurar uma "rapidinha" no meio do mato.

Passou por dois caras com as calças abaixadas, grudados e em pé, que gemiam baixo. Caminhou um pouco mais e avistou um cara grande barbudo, gordinho sendo chupado por outro cara.

Caminhou até o fim do caminho escuro que lhe fazia tremer.

Rang pensou consigo que nada havia acontecido, que não havia porque sentir tanto medo, nem mesmo esperar que algo acontecesse.

Mas as cenas que viu o excitaram e a sede que sentia na garganta voltou. Então prometeu a si mesmo que ao percorrer o caminho de volta ia ficar parado e esperar que algo acontecesse, como jogar a sorte.

Ao voltar, parecia não haver mas ninguém. Mas Rang estava decidido a qualquer coisa, decidido a nada.

Encostou em uma árvore e em questão de segundos percebeu que havia alguém na arvore do outro lado, era o grandão daquela hora, ele usava moletom e capuz, as luzes só mostravam a barba e Rang não pensou mais e uma vez e foi ao encontro dele.

Estava escuro, o grandão tirou o pau pra fora logo que Rang se aproximou e como um desesperado agarrou e chupou o pau do cara, um desconhecido.

O pau era grosso e Rang o enfiava até a garganta sem medo e chupava forte.

O grandão urrava de tesão.

Rang sentia sede, desesperro, tesão, ansiedade.

O grandão avisou que ia gozar. Rang o agarrou mais forte. Perdeu o medo.

Sentiu o gozo quente, o gosto bom e ruim e na garganta, a respiração cansada do ursão descansando.

O caçador limpou a boca, levantou e beijou grandão. A aventura no escuro e as respirações cansadas davam a Rang um sentimento de satisfação. Depois do beijo, o grandão perguntou o seu nome e o primeiro nome que veio na cabeça de Rang foi "Leandro".

O grandão sussurrando disse no ouvido de Rang:

_Gostei muito de você. O meu nome é Basco.

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