sábado, 11 de agosto de 2012

O Caçador - Chaser filho da puta!



Chaser filho da puta!




A única coisa que Rang sabia sobre o namorado de Basco é que ele gemia alto.

Não tinha idéia, mas não espera nada mais que um urso grande e peludo do mesmo padrão que Basco.

No domingo Rang sempre acordava tarde, mas naquele domingo teve de abrir a porta as 9:00 para alguém que parecia esta a horas batendo.

Levantou, viu que Basco não estava em seu quarto, foi até a porta, sondou no olho mágico e viu um cara de costas, um allstar branco  e pernas finas, fortes e peludas.

Abriu os cadeados da porta com um tipo de ansiedade confusa. Segurou o trinco. Levantou a sobrancelha. Abriu a porta.

Bermuda preta cobrindo o joelho, suspensório branco e camisa preta e manga curta. Um cavanhaque ralo, um óculos de armação grossa tipo moderno antigo e chapéu cinza. Boca rosada. E, puta que pariu, Um chaser.

O namora do Basco era um chaser???

Espremeu a garganta pediu que entrasse.

Você deve ser o Rang, perguntou o menino. Rang confirmou, sorriu e comentou que não sabia o nome do sujeito.

_Sou David.

Mal conversaram, Basco abriu a porta com várias sacolas na mão, solto-as no chão e foi ao encontro do barbudinho.

O menino abraçou a barriga de Basco cheio de amor e os dois se beijaram como se estivessem sozinhos.

Foi lindo, maravilhoso perfeito. E não era ele quem estava lá. Era um chaser de corpo definido, muito mais bonito e seguro que ele. Basco o protegia com sua grandeza e o chaser se sentia seguro com seu urso.

Era o que parecia pra Rang que não passava de um caçador sem freio, sem proteção.

Rang o caçador sobrou.

O casal conversou algumas coisas cochichadas e foram pra cozinha enquanto Rang foi para o quarto e só  voltou quando a comida estava na mesa.

Almoçou vendo os dois namorados e lavou a louça sozinho. Foi estranho.

Mas era domingo a tarde. O caçador entraria em ação, e claro, o bate-papo resolveria. Para o caçador o sexo cura qualquer carência.

Depois da louça, Rang se fechou para começar a caça, a casa estava em silêncio e era o dia perfeito para uma aventura.

Mas não encontrou nada em quase duas horas de caça. Foi quando percebeu os barulhos frequentes de tapas ardidos que vinham do quarto de Basco.

O barulho dos tapas de mão grande na bundinha branca e peluda o deixavam incomodado. Como ele desejava levar uns tapas na bunda naquela hora!

Os tapas começaram a ser seguidos por gemidos de prazer dolorosos e Rang queimava por dentro de desejo, de inveja, de ciúmes. As mão de Bascos no corpo definido, os pelos se misturando. Aquele cara enorme, maduro, adulto, metendo no menino jovem.

Aquele chaser filho da puta.

Os dois gemiam forte. Rang pegou no pau e começo a punhetar. Basco batia a virilha na bunda do chaser.

Rang morria de tesão. Os dois gemiam. Basco urrava.

Rang deseja ser penetrado por Basco. Estar no lugar daquele chaser safado e sortudo.

Os urros ficavam mais forte, as batidas ficavam mais estridentes. Rang batia com força.Com a mesma força que os dois usavam do outro lado da parede.

Basco urrou forte, o filho da puta do chaser gemeu alto de prazer e Rang jorrou porra até sua própria boca.

Os três  respiravam ofegantes.

Os três fizeram silêncio. Os três saíram do quarto para tomar banho. Os três se encontraram no corredor a caminho do banheiro. Os três estavam só de toalha. Os três deram um passo pra trás.

A ingenuidade do caçador fez com que ficasse parado admirando o urso barrigudo de toalha branca e o cheser de peito peludo de toalha azul clara. Chaser filho da puta.

Não disse nada só voltou pro quarto e os dois seguiram.

O que o caçador sentia não era ciúme. Era uma falta de amor, carência, desespero, obrigação de não estar sozinho.

Sentia o vazio da caça batendo. Sentia falta de alguém que fizesse algo por ele. era um carente precisando de um salvador.

Continue lendo a história do Caçador

http://oiquetc.blogspot.com.br/p/o-cacador-ele-vem.html

Nenhum comentário: